Incestos foram responsáveis por deformidades em maxilares de reis
Por um escritor misterioso
Descrição
O prognatismo mandibular era um caso recorrente entre as gerações familiares da Casa de Habsburgo
Uma equipe de dez geneticistas e cirurgiões foram recrutados para analisar a estrutura óssea de 66 retratos de 15 membros da dinastia da Casa de Habsburgo, família de poderosos governantes, entre o século 13 e 20, que ocuparam diversos cargos de poder na Áustria, Espanha e Portugal, a fim de diagnosticá-los com o prognatismo mandibular e identificar alguma relação entre a condição e a hereditariedade, já que a família era conhecida por ter a madíbula inferior avantajada. Outra característica marcante dos membros de Habsburgo e, talvez determinante na constituição genética das gerações, eram os constantes atos incestuosos, que justificavam a permanência do sangue real no poder e a manutenção da dinastia, com a realização de casamentos entre parentes e fortalecendo os fatores genéticos. Além dos maxilares, os Habsburgo também apresentavam narizes proeminentes e queixos pouco desenvolvidos, fatores que se repetiam e se estabilizavam à medida que os incestos tornavam-se mais recorrentes e comuns. O quadro clínico passou a ser conhecido como Mandíbula de Habsburgo e logo os estudiosos passaram a relacioná-lo com os atos consaguíneos, apesar da incerteza por ter sido baseado em estudos inspirados em obras de arte, ou seja, adaptações da realidade. Atualmente, com o avanço da tecnologia, os casos de maxilares e queixos defeituosos podem ser facilmente corrigidos com a aplicação de técnicas dentárias e aparelhos ortodonticos, mas a ausência clínica total na época do Rei Carlos II fez a equipe priorizar os casos de hereditariedade genética nas famílias reais. (Fonte: Juan de Miranda Carreno/Wikipedia Commons) Observações foram ponderadas pelo geneticista Francisco Ceballos, reforçando que “a consanguinidade é uma porta de entrada para conhecer a arquitetura genética de uma característica” e sugerindo que o prognatismo mandibular é uma condição recessiva que surgiu em casamentos endogâmicos, já que era a única forma de herdar as cópias semelhantemente defeituosas. O médico conclui que “os reis são um laboratório para estudar os efeitos da consanguinidade humana”, e atualmente está voltado para pesquisas na dinastia dos Bourbons, a fim de estender sua pesquisa.
Uma equipe de dez geneticistas e cirurgiões foram recrutados para analisar a estrutura óssea de 66 retratos de 15 membros da dinastia da Casa de Habsburgo, família de poderosos governantes, entre o século 13 e 20, que ocuparam diversos cargos de poder na Áustria, Espanha e Portugal, a fim de diagnosticá-los com o prognatismo mandibular e identificar alguma relação entre a condição e a hereditariedade, já que a família era conhecida por ter a madíbula inferior avantajada. Outra característica marcante dos membros de Habsburgo e, talvez determinante na constituição genética das gerações, eram os constantes atos incestuosos, que justificavam a permanência do sangue real no poder e a manutenção da dinastia, com a realização de casamentos entre parentes e fortalecendo os fatores genéticos. Além dos maxilares, os Habsburgo também apresentavam narizes proeminentes e queixos pouco desenvolvidos, fatores que se repetiam e se estabilizavam à medida que os incestos tornavam-se mais recorrentes e comuns. O quadro clínico passou a ser conhecido como Mandíbula de Habsburgo e logo os estudiosos passaram a relacioná-lo com os atos consaguíneos, apesar da incerteza por ter sido baseado em estudos inspirados em obras de arte, ou seja, adaptações da realidade. Atualmente, com o avanço da tecnologia, os casos de maxilares e queixos defeituosos podem ser facilmente corrigidos com a aplicação de técnicas dentárias e aparelhos ortodonticos, mas a ausência clínica total na época do Rei Carlos II fez a equipe priorizar os casos de hereditariedade genética nas famílias reais. (Fonte: Juan de Miranda Carreno/Wikipedia Commons) Observações foram ponderadas pelo geneticista Francisco Ceballos, reforçando que “a consanguinidade é uma porta de entrada para conhecer a arquitetura genética de uma característica” e sugerindo que o prognatismo mandibular é uma condição recessiva que surgiu em casamentos endogâmicos, já que era a única forma de herdar as cópias semelhantemente defeituosas. O médico conclui que “os reis são um laboratório para estudar os efeitos da consanguinidade humana”, e atualmente está voltado para pesquisas na dinastia dos Bourbons, a fim de estender sua pesquisa.
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